PERGUNTA:
O que fazer quando um dos parceiros, casados no matrimónio santo, está traindo o outro?
A questão da traição no contexto de um matrimónio cristão é delicada e dolorosa, pois o casamento é uma aliança sagrada estabelecida por Deus, onde ambos os cônjuges são chamados a viver em fidelidade, amor e respeito mútuo (Efésios 5:22-33). Quando ocorre uma traição, o impacto é devastador, afetando a confiança, a intimidade e a estabilidade do relacionamento. No entanto, a maneira como os cônjuges lidam com essa situação pode determinar o futuro da união.
A traição é uma violação grave do compromisso conjugal e dos princípios estabelecidos por Deus. Jesus, em Mateus 19:9, ensina que a infidelidade pode ser motivo de separação, mas não é um mandamento obrigatório. No entanto, antes de qualquer decisão definitiva, é importante que ambos os cônjuges busquem o caminho da reconciliação, do perdão e da cura.
Aqui estão algumas abordagens que podem ajudar nesse processo:
- Buscar aconselhamento e oração: O primeiro passo deve ser buscar a sabedoria e a orientação de Deus. A oração é crucial para obter discernimento e paz interior. Além disso, buscar aconselhamento cristão, com líderes espirituais ou profissionais, pode ser fundamental para entender melhor o que levou à traição e como ambos podem lidar com as feridas causadas. Tiago 1:5 lembra-nos que, se pedirmos sabedoria, Deus nos concederá.
- Confrontar com amor e verdade: É importante que o cônjuge traído confronte o parceiro infiel com verdade, mas também com amor. A Escritura ensina-nos a falar a verdade com graça (Efésios 4:15). Embora a dor seja real, o objectivo inicial deve ser buscar arrependimento e cura, e não apenas acusar.
- Perdão e restauração: O perdão é um princípio central no cristianismo (Mateus 6:14, 15), mas não é um processo fácil, especialmente em casos de traição. O perdão não significa ignorar a dor ou os efeitos da traição, mas sim abrir-se para a possibilidade de cura. Se houver genuíno arrependimento por parte do parceiro infiel e disposição de mudança, o caminho para a restauração do casamento é possível. No entanto, este processo pode ser longo e difícil, exigindo paciência e compromisso de ambas as partes.
- Tomar decisões baseadas na vontade de Deus: Em alguns casos, o cônjuge traído pode decidir que a reconciliação não é viável, especialmente se o parceiro infiel não demonstrar arrependimento genuíno ou continuar a trair. Jesus permite o divórcio por infidelidade (Mateus 19:9), mas é importante que cada decisão seja tomada com oração e orientação divina.
A traição é uma das provas mais dolorosas para qualquer casal, mas no contexto do matrimónio cristão, há sempre esperança de restauração através do poder do perdão e da graça de Deus. No entanto, isso exige arrependimento genuíno e a disposição de ambos os cônjuges para trabalhar na cura e reconstrução da confiança. Se a reconciliação não for possível, a Escritura também oferece liberdade para o divórcio em casos de infidelidade, mas é essencial buscar a direcção de Deus em cada passo.
VAMOS ORAR?
Senhor, reconhecemos que o matrimónio é uma aliança sagrada, e que a traição traz dor e destruição. Pedimos que o Teu Espírito Santo traga arrependimento, cura e reconciliação aos casais que enfrentam esta prova. Dá ao cônjuge traído sabedoria, força e paz para lidar com esta situação, e ao cônjuge infiel, um coração contrito e arrependido. Que a Tua graça e misericórdia prevaleçam em cada decisão tomada, segundo a Tua vontade. Em nome de Jesus, amém!
ANTES A MORTE EM BATALHA DE CRISTO, DO QUE NA LAMA COMO COVARDE MORRER. ATÉ AQUI, PALAVRA DO SENHOR!
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